domingo, 31 de julho de 2011

A vida que ficou, que fique...

Era noite de lua nova...
Da minha varanda acendi um cigarro
Queria relaxar meu corpo e alma.
O dia tinha sido duro, os caminhos querendo se fechar...
e eu queria só me isolar.
Foi quando de verdade me deparei com aquele luar...
Que estava lindo de louvar.
E pude despertar pro meu caminhar e não mais naufragar.
Resolvi naquela noite não perpetuar aquilo que não era pra me edificar.
    Quero me elevar...  Me resguardar...  E não mais me sujeitar.
A vida que ficou, que fique!...
É como se eu quisesse pegar um objeto inalcançável.
Tem vidas e situações, que nada podemos fazer, a não ser crer.
Tudo começa a partir de nós...
Como posso querer para o outro, aquilo que nem ele quer para si?
Não posso mudar o passado recente e de outrora...
Quero ousar em meu cantar, em meu habitar, a vida que quero proclamar.
Vivendo os dias devagar sem ter pressa de acabar...
E os meus ascendentes, que me desculpem!
Mas não quero estacionar.
Quero florescer e em largos caminhos passar.
Olhar para trás e de verdade apagar aquilo que pessoas tentaram findar.
E seguir a sonhar...
Com os meus anjos a me acompanhar...
Porque se estou nesta vida, a mesma, é para ser seguida
de cabeça erguida.
E ir além...
Amando e me dedicando, pois me quero bem!
 

(((Camila Senna)))


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