Foto por Camila Senna
Vida, me colore aqui.
Prometo sempre te colorir.
Minha arte denuncia minha tristeza...
Mas resgata minha alegria.
Prometo sempre te colorir.
Minha arte denuncia minha tristeza...
Mas resgata minha alegria.
E assim sigo...
Sedenta de novas eras...
Ávida!...
É a vida que em mim arde.
Sedenta de novas eras...
Ávida!...
É a vida que em mim arde.
Quando sopra um vento forte,
Me agarro com garra
Nas telas de minhas aquarelas.
Doce é o meu ofício "arte".
Me agarro com garra
Nas telas de minhas aquarelas.
Doce é o meu ofício "arte".
Externo sem titubear minha poesia muda.
Lúrido seria meu planeta, sem minhas tintas.
Quero desenhar o surreal
Com encontro marcado com o real.
Lúrido seria meu planeta, sem minhas tintas.
Quero desenhar o surreal
Com encontro marcado com o real.
Quando a poeira levantar,
Não adianta,
Rasgo e desnudo, sim!
Minha voz sobre a tela, que reflete em mim como cidadela.
Não adianta,
Rasgo e desnudo, sim!
Minha voz sobre a tela, que reflete em mim como cidadela.
Quero desenhar a realidade
Com esperança de mutação.
Quero o "não" pintado
Se transformando em "sim" realizado.
Com esperança de mutação.
Quero o "não" pintado
Se transformando em "sim" realizado.
O nu da minha voz...
Da minha alma colorida...
Quero pintar!...
E esquecer do fim.
Da minha alma colorida...
Quero pintar!...
E esquecer do fim.
((( Camila Senna )))
Essa poesia eu fiz, tendo como inspiração, GABRIELA BOECHAT
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