Tem sempre um dia em que o sol não nasce
As flores não se abrem
A lua se esconde
O sorriso sai sem graça.
A tristeza te ameaça.
A brisa leve, sobre a poetisa se esquiva.
Coração abatido fica.
As palavras saem sem rima.
O corpo não se anima.
Olhar tristonho regado de lágrimas persiste.
Sentimento fragilizado sobre o céu nublado insiste.
Rua vazia na escassez de poesia, que é ironia.
Alma melancólica esperando primavera, que é fantasia.
O que me resta...
É esperar o outro dia
É esperar o outro dia
E crer que minha alegria vai fazer moradia
E a mulher audaciosa, vai voltar cheia de energia.
(((Camila Senna)))
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